“Sensibilizar os profissionais do meio aéreo na comunicação de relatos de fenómenos aeroespaciais desconhecidos (UAP/OVNI) é a essência da iniciativa do CIFA, que vai perdurar até estarem visitados (2024/2025) todos os aeródromos nacionais” segundo Vítor Moreira, Presidente do CIFA.
O trabalho designado por “Dossier AERO24UAP”, vai no sentido de divulgar o trabalho de investigação realizado oficialmente desde 14JUL2021, por um grupo civil de cerca de 20 estudiosos espalhados pelo país. Este “dossier” a ser entregue em reunião agendada com os directores respectivos aeródromos, consiste numa apresentação sumária do CIFA, incluindo uma sinopse de casos nacionais devidamente arquivados no seu Centro de Documentação, assim como, um trabalho internacional onde são assinalados cerca de 1300 registos de ocorrências, tanto a nível civil e militar. Um poster alusivo ao trabalho, intitulado “Já Observou um UAP?” estará também anexado neste compêndio.
A equipa itinerante será composta pelo Presidente do CIFA e respetivo Consultor da Aeronáutica, Eng.Aeroespacial José Martins (Vila do Conde), que acompanhará nas viagens dedicadas ao trabalho em relevância.
“Não chega ter conhecimento, mas sim, aprofundar essas experiências na área da investigação em profissionais do meio aéreo com experiência potencial na observação do firmamento” que adiantou. Este trabalho, também suportado pelo apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde e Junta de Freguesia de Aveleda (onde estão sediados), tem definido uma comissão multidisciplinar que, desde as áreas da Física e estudo dos comportamentos humanos, intervirá na necessidade pontual de análise de caso a caso que seja recepcionado no CIFA.
Mais adianta Vítor Moreira que, “os desafios estão lançados, dando os primeiros passos de visitas já durante o próximo mês de Setembro, abrangendo a zona Norte do país, que se estenderá posteriormente em outras zonas identificadas pelos aeródromos nacionais ativos”, reafirmou.
A criação de um canal civil específico de comunicação entre instituições, são os objectivos a que se propõem por finalidade única de serem conhecedores de fenómenos extraordinários que sejam relatados no país.
Relembramos que desde a sua fundação oficial, e entre os Relatórios já divulgados, Portugal não teve nenhum caso verdadeiramente extraordinário que pudesse reflectir como inexplicável UAP/OVNI.
“Queremos saber toda a Verdade, sem dúvida”, finalizou.